sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016
MORADOR DE RUA, DO ABANDONO AO CAOS.
Em 2014 segundo estatísticas, temos um universo de aproximadamente 15.905 Mil , pessoas morando ou em situação de rua,isto só aqui na capital. Nossa equipe foi a campo acompanhando de perto a situação, por aproximadamente 1 ano, e em vários pontos de São Paulo, a maior cidade do Brasil, uma das maiores do planeta, talvez este seja o motivo, a grande concentração,o que gera os maiores problemas sociais.
Percebemos que alguns fatores,proporcionam tais circunstancias, como problemas familiares,o desemprego, a falta de moradia, o abandono, acabam levando o cidadão ao uso de bebidas alcoólicas, drogas e prostituição, atrelado a isto um fator ainda mais assombroso que é a perca da alto estima, o que se torna ,de uma certa forma num poderoso "combustível"o que intriga também e de que esta situação não escolhe cor, idade ou grau de ensino, presenciei casos de pessoas com formação acadêmica, como advogados, atores , cantores , alguns famosos, dentistas, profissionais com formação técnica. Isto trás a tona uma triste realidade muito cruel e desumana. Mediante tais fatos os governos tem tomado algumas medidas, algumas paliativas, na tentativa de solucionar os problemas, digo isto porque não é só o fato de liberação de verbas, a criação de centros especializados, contratação de pessoal, se tudo isto não for devidamente organizado, fiscalizado, com prestação de contas, e de um livro caixa contendo duas palavras magicas... entrada e saída, e não acontece, não da forma, como deveria Os órgãos competentes, ao que tudo indica vem trabalhando, como sempre, encima de organogramas artificiais tentando mostra para a: sociedade que algo esta sendo feito.
Nas ultimas reuniões promovidas pelo Comas ( Conselho Municipal de Assistência Social) o MP( Ministério Publico) e DF( Defensoria Publica), tem se mostrado bastante insatisfeitos, com os tais resultados, estão sendo feitas duras cobranças,uma delas seria a falta de prestação de contas, e transparência, por parte destes equipamentos,e ONGs, "algumas se dizendo sem fins lucrativos,alguns casos deverão com certeza ter uma apreciação, mais de perto"vale ressaltar de estas entidades recebem dinheiro publico e o endosso dos governos.
Outras entidades classificadas como Equipamento recebem valores em especie por cada cidadão, assistidos, denominados de acolhidos ,este valor seria e teria que ser destinado para manutenção e custeio pertinente a alojamento, banho e alimentação, bem como um acompanhamento social e assistencial,com especifica o contrato divulgado no Diário Oficial da união.Uma pergunta que não quer se calar,estas entidades cumprem com as suas responsabilidades e obrigações?, isto dentro de uma proposta aceita e muitas por elas mesmas apresentadas, com um só objetivo, o bem estar social. Estaremos em contato com representantes do MP Ministério Publico, e DF Defensoria Publica e Comas, Conselho Municipal de Assistência Social, onde poderemos elucidar alguns tópicos aqui levantados.
O Centro de pesquisa e memoria técnica, C P M T e a F I P E apresentaram alguns números em relação ao crescimento anual do Pop Rua, entre 2000 a 2015.
De 2000 a 2009 o índice foi de: 5,14.
De 2009 a 2015 o índice foi de: 2,56.
Em 2015 estimou - se uma população de de rua de 7.335 Mil e acolhido 8.570, fazendo um total de 15.905 Mil.
Pior que esta situação,são a de famílias, com hum, dois ou ate mais filhos, em situação, de rua, muitos morando de baixo de pontes, prédios abandonados, estes coordenados por maus feitores, aproveitadores de uma situação,e que levam vantagens financeiras e riem da desgraça alheia, a grande maioria atrelados a facções, políticos, sem nenhum escrúpulo.
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